quinta-feira, 30 de junho de 2011

Da série tipos de amor: o Platônico

Nesses tempos de urgência, premência, ficância... Sei que é difícil para as pessoas entenderem como alguém, que não é pré-adolescente, se entrega ao amor platônico.

Sou uma dessas pessoas que não tem vergonha, nem medo, ou pudor, de gostar de alguém sem ficar. Alguém com quem nunca vai ficar, bem provavelmente. 

Para celebrar a Lua em Câncer... (veja mais sobre isso aqui) falo de emoções.
O que eu ganho ou perco com esses sentimentos? Ganho mais do que perco, isso eu tenho certeza. E como diz a música de Lulu Santos aí embaixo... "ninguém precisa saber"!

Só digo que tenho muita experiência nisso e é algo que me preenche, me agrada, me faz ter momentos emocionantes com coisinhas bem pequenas e que não teriam valor algum para outras pessoas.

Escrevo cartas com o olhar, minha semana fica linda com um encontro casual, um sorriso já é, pra mim, algo quase orgástico. Mas, diferente dos filósofos, o meu platônico não é assexuado, saibam. Só não é palpável (nem monótono, nem entediante e termina quando eu quero).

Tudo faz sentido num instante e fica irracional no outro, mas o que sinto se move enquanto vivo a minha vida. E sim, fico com outras pessoas também. Não deixo de fazer (quase) nada enquanto meu coração e minha imaginação se esbaldam nessa festa que é gostar sem esperar nada em troca.

Quando acontece algo... é bonito. Algo... é um olhar, um abraço, uma resposta. Tum tum! E basta! Ah, sim... há sempre a expectativa de algo mais. Mas, não há sofrimento se não acontece por que a premissa básica é: não vai acontecer.

Mas, vou resumir... o amor platônico deixa meu coração treinado para quando o amor completo chegar. Em termos de atividade física... é um lindo aquecimento.
É melhor que sem medo e sem amor.

(Esse post é dedicado a algumas amigas, amadas... que as vezes se preocupam com meu coraçãozinho. Tudo nítido, agora?)


terça-feira, 28 de junho de 2011

Gay, pra mim, é sinônimo de amor

Minha família nuclear tem gays.
Têm talento, competência, sociabilidade, garra, alegria.
Ainda tem generosidade, inteligência, amor à família.
O blog não daria conta das qualidades, saibam.
Temos muito orgulho. Muito amor. Amb@s casad@s.
Minha Mãe está na Europa e... para prestigiá-l@s... 
foi à Parada Gay.
Olha que TUDO!

Minha Mãe na Parada Gay de Paris (2011)

domingo, 26 de junho de 2011

Qual o crime de Michael Jackson?

Cresci vendo ele crescer. Em todos os sentidos. Musicalmente, industrialmente, financeiramente. Também o vi chegar ao Brasil, à Bahia, vestir a camisa do Olodum, ir ao Santa Marta no Rio, bater todos os recordes de venda e colecionar milhões de fãs.

Vi Michael ganhar dinheiro, cantar, casar com a filha do Elvis, separar, fazer clips inovadores, ganhar prêmios, ser amigo de Liz Taylor. Ter filhos (?). Olha... nem precisei do Google para escrever isso.

Ontem fez dois anos que o mundo vive sem Michael. Sem acusações de pedofilia espetacularizadas. Sem brigas familiares expostas na mídia, sem resultados de plásticas horrorosos! E sem o talento, o brilho, a genialidade do garoto negro que cantava como o anjo, que um dia foi.

Não vou falar dos crimes pelos quais julgaram MJ. Vou lembrá-lo aqui com minha música preferida (foi difícil, isso!). E lamentar o seu maior crime pra mim:

Você me magoou quando "embraqueceu" Michael. E eu te perdoei por isso. Mesmo doendo muito: Rest in peace, king of the pop.

Michael Jackson, Olodum, Neguinho do Samba:
They Don't Care About Us



Um abraço mutante.
Essa sou eu, domingo à tarde.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Gentileza!


Notícias ruins, pessoas desagradáveis, tensões, ausências.
Nada disso cola em mim. Encosta sim. Suja meu dia. Mas, não cola.


Meu efeito teflon é renovado diariamente.

E o seu?



Um abraço mutante.
Essa sou eu, hoje de manhã.