Existem muitas categorias de pessoas no mundo. Seres e não seres, como diz a @ruthmarias.
Ou como diria @afmp79: "Não entendo uma pessoa que sai de casa, bota maquiagem, fica linda, chega no samba e passa a noite com a cara que está sentindo cheiro de cocô".
Hoje encontrei, por acaso, uma dessas almas penadas da existência.
Roupa estilosa, cabelo bem cortadinho, emprego razoável, apartamento lindinho, carro na mão e... reclamando de alguém, da vida, do que as pessoas fazem, falam... resmungando de novo... como assim? Não está passando fome, está com saúde, família está bem:
o que leva?
Franzindo a testa, gesticulando, falando alto, vários palavrões dirigidos a alguém que não está presente... o que leva? Mau-humor uma vez o outra, todo mundo tem... eu, inclusive, quase todo dia tenho um momentinho. E ser sério é outra coisa, favor não confundir!
Problemas, esses vêm no pacotão chamado vida.
Falta de grana, mal da humanidade, até os EUA estão endividados.
Mas, todo dia horas seguidas de mal-humor e reclamação, quase o dia inteiro? Uma hora ou outra de bom-humor e alegria na semana... e, em geral, na mesa do bar? Isso só pode ser doença, como diz @y4jornalismo de quem fala demais.
Gente assim está incluída no infeliz grupo dos não-seres... mas, tem tudo para habitar os dos seres...
Pode começar desfranzindo a testa. Rindo de si mesm@.
E... olha, ouve Zeca Pagodinho - esse filósofo da contemporaneidade - de uma vez por todas:
Um abraço mutante.
Essa sou eu, segundona à noite.