Andando na mata
O caçador me flechou
Ponta funda e franjada chegou à alma
Arrancar, separar, descolar
Foram verbos vãos e cruéis que articulam dor
Recuei
Desespero, impotência, sobressaltos
Borbulhando em sangue, nem o rio me valeu
Pensei
Menos mágoa é deixar que vá se soltando
Nas águas implacáveis do tempo
Vencerei
Correnteza, banho de cachoeira, folhas
Orações, canções de fé
Suspirei
Só me valeu a mão do caçador
Puxando a ponta da flecha sem misericórdia
Sangrei
Na beira do rio tive que olhar nos olhos
Quem me curou, quem me feriu
Chorei
Muito bonita a poesia!!!Que o Senhor me cure sempre, meu querido e amado Pai!Oxóssi meu amigo, meu abrigoooo!
ResponderExcluiroh, queridaa... que assim seja!
ResponderExcluirAdoro esse texto
ResponderExcluirObrigada ! Da lição de dor e compaixão, permanece o amor, que se transforma para não machucar mais ninguém.
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