O Poeta tem uma uma quartinha cheirosa
uma água que fala escorrendo negras rosas
largando sílabas saborosas
aveludosas, insinuadoras, levitosas
Amigo da noite, o poeta espalha luares
no peito insone de moças, mulheres, velhas-meninas
Incautas
O Poeta tem dedos longos de fala
que se fazem de falo para nos cutucar
Indômitos
Inimigo do cotidiano
o Poeta é surpresoso
é faceiroso, fruteiro
Ahn, poeta sem peia
Fica danadoso pelas casas dos outros
Invadindo lares
se fazendo de teia
os olhos te olham
mas, nao te podem alcançar
se contentam com a fala cheirosa
e essa poesia marota
feita para encantar
Que lindo. Espero que Limeira tenha visto. Vou mostrá-lo agora mesmo. Lindão, Dani. Valeu, minha escritora.
ResponderExcluirEle já viu !!!! Adorou. Adoro. Te adoro.
ResponderExcluircada vez fico mais vaidoso! Acho sempre mais lindo!
ResponderExcluirJosé Carlos Limeira
Publiquei hoje, novamente. Feliz aniversário, Poeta. Sua súdita poética.
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